Sempre fui uma aluna mais mediana que boa. Sempre achei a escola um lugar cacete, sem espaço pra fazer coisas que realmente interessavam. Muito tardiamente descobri que não era Hiperativa e sim uma Criança Indigo. Já em 1980, a escola não abarcava o tipo de personalidade que eu tinha e hoje, com a quantidade de Crianças indigo só aumentando, a escola não tem conseguido (ainda) resolver esse problema. Pra quem não sabe, a criança índigo é caracterizada por uma multipla inteligência acima da média, inquietação, rápido aprendizado e da mesma forma desisteresse rápido. Questionadora, não aceita um simples não como resposta e se ja sabe falar argumenta com tudo. As escolas em sua maioria, não estão preparadas para lidar com isso.
Um Grupo internacional chamado GELP , reuniu-se tentando encontrar uma educação ideal para o século XXI. Na matéria que li sobre o assunto, uma frase me chamaou a atenção. Um aluno canadense dizia que a escola o despoderava. Achei isso fantástico. De fato era como me sentia. A escola tirava meu poder de decidir, questionar, errar e tentar novamente. A escola não me deu nos meus anos escolares o poder de argumentar e contrargumentar os autores e teses apresentadas. A escola não me ensinou a pensar! Dai quando cheguei a faculdade eu era obrigada a pensar? Que contrasenso! 12 anos de adestramento pra ser cobrado no final em algo que não poderia dar!
A matéria sobre o assunto pode ser vista nesse link: http://ponto.outraspalavras.net/2012/10/02/escola/.
Para minha grata surpresa Goias é um dos 3 representantes brasileiros no grupo ao lado de São Paulo e Rio. Espero que isso seja um indício de mudança e conscientização do poder público da necessidade URGENTE de pensar um novo modelo escolar, se quisermos ter algum tipo de futuro para a escola.
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