sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Alergia a burocracia

Tenho 2 filhos com alergia a Lactose. Sempre que possível tento me manter informada sobre o assunto pra poder atender melhor a eles. Lendo um publicação hoje descobri que o mercado já tão diminuto para este tipo de produto tende a decrescer. Isso por conta da burocracia da Anvisa que não consegue perceber que intolerantes a lactose hoje não são um nincho de mercado, mas sim uma fatia considerável de consumidores. Segundo o Procon é nosso direito ter informado em rótulos propriedades e detalhes especiais dos alimentos.  Os alimentos sem lactose são considerados alimentos especiais de dieta especial, que recebe um outro tipo de tratamento pela Anvisa. Outros alimentos que não se encaixam nessa descrição mas são isentos de lactose seja pelo processo  de feitura, ou pelo uso de determinados ingredientes, não podem exibir em seus rótulos a especificação sem lactose por não estarem enquadrados nas características de alimentos especiais, reduzindo assim o já diminuto mercado Sem lactose. A Anvisa alega que este tipo de informação está implícita nos rótulos, e quem se interessar irá lê-los. Bem você já tentou ler o rótulo de uma bolacha mabel por exemplo? Sem Lupa é uma tarefa pra coelho!!! A questão é que uma pequena mudança na legislação poderia ampliar as opções para o mercado dos alérgicos e poderia abrir as portas para novos produtos serem consumidos. Isso tudo por conta de uma burocracia que como sempre, só atrasa quem quer fazer a coisa certa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Canto da primavera




Olá! passando hoje só pra  avisar que as inscrições para as oficinas do canto da primavera já estão abertas e vão até dia 20 de outubro. Maiores informações : http://www.secult.go.gov.br/post/ver/146719/confira-aqui-a-relacao-das-oficinas-e-curriculo-dos-oficineiros-do-canto-da-primavera

São 20 vagas para cada oficina e é gratuito ! Aproveite!


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Educação do Século XXI

Sempre fui uma aluna  mais mediana que boa. Sempre achei a escola um lugar cacete, sem espaço pra fazer coisas que realmente interessavam. Muito tardiamente descobri que não era Hiperativa e sim uma Criança Indigo. Já em 1980, a escola não abarcava o tipo de personalidade que eu tinha e hoje, com a quantidade de Crianças indigo só aumentando, a escola não tem conseguido (ainda) resolver esse problema.  Pra quem não sabe, a criança índigo é caracterizada por uma multipla inteligência acima da média, inquietação, rápido aprendizado e da mesma forma desisteresse rápido. Questionadora, não aceita um simples não como resposta e se ja sabe falar argumenta com tudo.  As escolas em sua maioria, não estão preparadas para lidar com isso.
Um Grupo internacional chamado GELP , reuniu-se tentando encontrar uma educação ideal para o século XXI. Na matéria que li sobre o assunto, uma frase me chamaou a atenção. Um aluno canadense dizia que a escola o despoderava. Achei isso fantástico. De fato era como me sentia. A escola tirava meu poder de decidir, questionar, errar e tentar novamente. A escola não me deu nos meus anos escolares o poder de argumentar e contrargumentar os autores e teses apresentadas. A escola não me ensinou a pensar! Dai quando cheguei a faculdade eu  era obrigada a pensar? Que contrasenso! 12 anos de adestramento pra ser cobrado no final em algo que não poderia dar!
A matéria sobre o assunto pode ser vista nesse link: http://ponto.outraspalavras.net/2012/10/02/escola/.
Para minha grata surpresa Goias é um dos 3 representantes brasileiros no grupo ao lado de São Paulo e Rio. Espero que isso seja um indício de mudança e conscientização do poder público da necessidade URGENTE de pensar um novo modelo escolar, se quisermos ter algum tipo de futuro para a escola.

sábado, 29 de setembro de 2012

Acidentes acontecem

Em meus quase 40 anos, sempre ouvi essa frase: " Acidentes acontecem". Sempre fiquei pensando no que realmente vem a ser um acidente.  Em sua maioria são produzidos por descaso, falta de atenção, falta de prevenção, burlamento de leis e ordens.
Então porque acidentes acontecem? Creio ser uma parte mínima fruto da fatalidade. A grande maioria ocorre por nossa própria falta de bom senso, ou pela falta de bom senso de terceiros, mais preocupados com ganhos extras que com o bem estar social.
Quantos de nós ja não perderam ou quase perderam entes queridos nos famigerados acidentes de trânsito. Conversando com um diretor técnico do DETRAN- GO, essa semana, ouvi ele falar algo extremamente pertinente. Se as pessoas seguissem minimamente a lei, 50% dos acidentes fatais não aconteceriam.
Voltamos a Questão: Acidentes acontecem?????
A alguns meses aqui em Goiânia tivemos um acidente com 2 crianças em um berçário. Uma delas faleceu infelizmente. Descaso ou um momento de bobeira? As crianças não cavaram o acidente, elas simplesmente fizeram o que crianças fazem e nós adultos temos que prever. Uma questão óbvia : crianças são curiosas e exploram os espaços aonde estão. Crianças não podem ficar sozinhas, ainda mais quando se trabalha com crianças de outras pessoas. Foi um infeliz acidente? Não. Acidente seria se todas as medidas de segurança tivessem sido tomadas e ainda assim a fatalidade ocorresse. Mas na maioria dos casos os chamados acidentes ocorrem por culpa de alguém. Que na maioria das vezes está errado.
Precisamos fazer nossa parte. Se cada um faz o todo acaba recebendo o benefício. O tal jeitinho brasileiro é vergonhoso e custa caro, principalmente quando se trata de vidas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quero falar um pouco hoje sobre um assunto interessante: Adoção. Fiz uma matéria para a rádio, onde algumas dúvidas foram esclarecidas. A mãe que não quer criar o filho por exemplo, tem opções legais para que a criança possa ser encaminhada. Lembrando que a entrega de uma criança para a adoção não é crime.  Mas o abandono e o assassinato são.
 Mães que deixam filhos recém nascidos em sacolas, sacos de lixo, dentro de privadas acabam sofrendo além do trauma de abandonar a criança, as penas legais. Claro que no momento em que a criança nasce, deve acontecer uma turbulência emocional muito grande. O acolhimento dessas mães no período da gestação é muito importante, para prepará-las para esse rompimento. Claro, ninguem quer ver mãe longe de filho. Mas não dá pra estar na mente dessas pessoas. Em sua maioria extremamente conturbada. Qual será sua reação?
No caso das crianças maiores que são abandonadas, a relação criança- familia, deve ser analisada . A justiça sempre presa pela manutenção da criança na familia original. No entanto, pais e mães adotivos, estão tão intensos no desejo de adotar, de trazer para seu convívio esse novo ser que precisa de carinho, identidade, referência, que deveriam ser olhados com mais carinho pela justiça. O bem da criança deveria ser o principal item de direcionamento. Ficar com alguem que claramente não lhe quer, não pode ser muito saudável.
Acho a adoção no Brasil ainda é  muito complicada. Bucrocrática, como em várias outras coisas que aqui acontencem. Mas no enfrentamento dessa burocracia, a sociedade civil tem se unido em ONGs voltadas a auxiliar pais que querem trilhar o caminho da adoção. Vera Cardoso, é responsável pela ONG Grupo de Estudos e Apoio a Adoção em Goiânia, e diz que nas suas reuniões quinzenais a troca de idéias, o aconchego e as histórias dos filhos, preenchem o tempo e ajudam a superar as dificuldades e as grandes dúvidas que surgem. Como por exemplo, o que dizer quando vai matricular o filho na escola? É relevante dizer que ele é adotado? 

Bem meus parabéns aos AMOROSOS pais que resolvem adotar. Nossa infância carente agradece.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Percepção da Imagem virtual

Para perceber algo, fazemos uso de nossos sentidos. Quanto mais sabemos utiliza-los, mais a percepção age em nosso favor. Acabei de terminar uma monografia de especialização falando justamente em como podemos perceber a imagem virtual. A principio achei que os mesmos elementos utilizados na percepção da imagem luz, poderia ser utilizado na imagem virtual. Nesse estudo , acabei observando que não funcionava bem assim. Perceber está ligado a estimular determinados sentidos de forma a interagir com a fisiologia do olho e resultar num quadro que define aquela imagem para quem vê. A imagem virtual requer muito mais de um processo de leitura do que da definição de elementos como cor, forma e movimento.

Descobri um estudo feito pelos companheiros lusitanos sobre a Literância Visual, que foi bem esclarecedor. Depois vou postar um texto mais completo sobre esse estudo que achei muito bom e acabou mudando completamente meu foco de interesse sobre a percepção da imagem virtual.

Retorno

Novamente após um longo inverso tento retomar este blog.  Vamos ver no que vai dar...

Retorno

Novamente após um longo inverso tento retomar este blog.  Vamos ver no que vai dar...