quinta-feira, 2 de abril de 2009

Rir ...


Depois de mais de um mês sem postar, estou de volta.

Atualmente minha atenção tem se voltado a questão do riso. Procurei por vários objetos de estudo ligado ao riso e ainda assim, fico na dúvida, se por acaso estou no caminho correto.
De qualquer forma deixo logo abaixo um pequeno poema reflexivo sobre o assunto.







A Risada

São estardalhaços feitos
que deformam a cara ja horrenda
Estão presentes no cotidiano,
cheiram a suor, a terra, sacodem todo o corpo
numa convulsão bizarra.
O alívio que vem logo em seguida, dá-nos a idéia do deleite pós sexo.
Substituiria ele então?
Será que é melhor rir do que trepar?

Porque não fazer de ambos o prêmio máximo do dia.
Talvez eu entenda as prostitutas populares agora.
Talvez as pombas giras e ciganas dos terreiros
estajam nos dando esse recado.
A risada que mais parece o roçar de ferros num escatológico desatre de carros, também é a derradeira mensagem da felicidade popular.
Pobres eruditos, nunca aprenderam a rir. Estão presos em seu sexo bem comportado, ou em sua careta séria.
Quando não aguentam descem aos guetos escuros, transformam-se em ratos e buscam os prazeres da rua na noite escura.
Pobres ratos, que infeliz comparação!

Então aqui só posso terminar de uma forma.
deformando o rosto, numa gaitada estrondosa de pilhéria contra o que é formal e padrão.

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