E derramasse coisas do coração
Tal cascata de flora límpida
A refletir meus desejos e sentimentos por ti
A pena transcreve a torrente emocional que
Invade o pequeno peito
E sobrepuja à pobre boca calada
Que ameaçada pela cabeça, superego repressor
Bloqueia
Falo dos cantos dos pássaros e auroras que ouço e vejo
De uma bela tarde de primavera de uma vida passada
Do peito a respirar compassado eu e tu
Entregues ao amor que agora amado
Num silêncio de prece
Entrega-se um ao outro sem medo
Apenas suspiros de corações apaixonados
Que exalam, inspiram, expiram...
E o olhar doce , que não esconde mentiras
Ou o beijo que sela as palavras da alma
Que por milhas, anos, milênios o segue
E expia , e ama.
Velozes sentimentos que recaem em nós
No momento de olhares cruzados
De lembranças de outrora
E agora ali no momento presente
Face a face
O beijo terno sela e perde-se no tempo
E novamente, mesmo diante da espera
O reencontro que se produz
É de beleza eterna.
E a ti entrego o amor que me aquece
Amar, a cada um como se único fosse
Como flores negras , exóticas, suaves e místicas
Flores que encobrem o corpo
Que perpetuam o beijo
Posto que naquele momento
O grande desejo
É que um minuto eterno fosse.
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